domingo, 28 de novembro de 2010

Pedagogia Critica


Traduzido para a pedagogia crítica como um processo ideológico de “assalto às consciências”, a
cada reforma educacional ou social tais ressignificações apresentaram renovadas leituras, inclusive de
velhos discursos, como forma de expressar os “anseios” e “demandas” do povo, sem alterar, porém, as
lógicas de poder instituídas. As escolas públicas foram orientadas para, primordialmente, preocuparem-se:
Com a sua performance administrativa. Conceitos tais como eficiência, eficácia e produtividade estão sendo,
pela primeira vez, incorporados ao vocábulo da escola. Estatísticas sobre evasão e repetência, até então
calculadas apenas para atender a uma exigência da Administração, passam a ser objeto de análise e de
reflexão por parte da unidade escolar (Minas Gerais, 1994b, p. 40).

5 comentários:

  1. A expressão Pedagogia HistóricoCrítica
    é utilizada segundo Saviani (1991, p. 95) para traduzir a passagem da visão
    crítico mecanicista, crítico a
    – histórica para uma visão crítica dialética, ou seja, histórico crítica da educação. O
    sentido básico da expressão Pedagogia Histórico Crítica é a articulação de uma proposta pedagógica que tenha o
    compromisso não apenas de manter a sociedade, mas de transformála
    a partir da compreensão dos condicionantes
    sociais e da visão que a sociedade exerce determinação sobre a educação e esta reciprocamente interfere sobre a
    sociedade contribuindo para a sua transformação.

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  2. Uma teoria pedagógica é crítica se "leva em conta os determinantes sociais da educação"; é não-crítica se "acredita(…) ter a educação o poder de determinar as relações sociais, gozando de uma autonomia plena em relação … à estrutura social" (p.93).

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  3. O que seria na nossa vissão como pedagogo uma pedagogia critica? Em que sentido a frase "assalto ás conciências"está se referindo?

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  4. “Ocorre que a escola, se vê diante de demandas
    contraditórias em termos de socialização: de um lado precisa
    estimar a crítica, a autonomia e a participação e, de outro,
    a disciplina e a submissão ao trabalho”.
    José Carlos Libâneo.

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  5. Considerando a aprendizagem como um processo contínuo em que o aprendiz constrói significado por intermédio das experiências vivenciadas requer novos papéis para professores.No lugar do professor ser o distribuidor do conhecimento, o professor torna-se um articulador da aprendizagem dos aprendizes, um criador de experiências e de ambientes que promovam a aprendizagem.

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